quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Monteiro Lobato: o precursor da literatura infantil no Brasil


Contista, ensaísta e tradutor, este grande nome da literatura brasileira nasceu na cidade de Taubaté, interior de São Paulo, no ano de 1882. Formado em Direito, atuou como promotor público até se tornar fazendeiro, após receber herança deixada pelo avô.  Diante de um novo estilo de vida, Lobato passou a publicar seus primeiros contos em jornais e revistas, sendo que, posteriormente, reuniu uma série deles em Urupês, obra prima deste famoso escritor.
Em uma época em que os livros brasileiros eram editados em Paris ou Lisboa, Monteiro Lobato tornou-se também editor, passando a editar livros também no Brasil. Com isso, ele implantou uma série de renovações nos livros didáticos e infantis. 
Este notável escritor é bastante conhecido entre as crianças, pois se dedicou a um estilo de escrita com linguagem simples onde realidade e fantasia estão lado a lado. Pode-se dizer que ele foi o precursor da literatura infantil no Brasil. 
Suas personagens mais conhecidas são: Emília, uma boneca de pano com sentimento e idéias independentes; Pedrinho, personagem que o autor se identifica quando criança; Visconde de Sabugosa, a sabia espiga de milho que tem atitudes de adulto, Cuca, vilã que aterroriza a todos do sítio, Saci Pererê e outras personagens que fazem parte da inesquecível obra: O Sítio do Pica-Pau Amarelo, que até hoje encanta muitas crianças e adultos. 
Escreveu ainda outras incríveis obras infantis, como: A Menina do Nariz Arrebitado, O Saci, Fábulas do Marquês de Rabicó, Aventuras do Príncipe, Noivado de Narizinho, O Pó de Pirlimpimpim, Reinações de Narizinho, As Caçadas de Pedrinho, Emília no País da Gramática, Memórias da Emília, O Poço do Visconde, O Pica-Pau Amarelo e A Chave do Tamanho. 
Fora os livros infantis, este escritor brasileiro escreveu outras obras literárias, tais como: O Choque das Raças, Urupês, A Barca de Gleyre e o Escândalo do Petróleo. Neste último livro, demonstra todo seu nacionalismo, posicionando-se totalmente favorável a exploração do petróleo apenas por empresas brasileiras. 
No ano de 1948, o Brasil perdeu este grande talento que tanto contribuiu com o desenvolvimento de nossa literatura.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

TARSILA DO AMARAL



"Quero ser a pintora da minha terra."


Nasce a 1º de setembro de 1886, em Capivari (SP).
No fim da vida, acometida por um câncer e presa à uma cadeira de rodas por problemas na coluna, mantinha-se entretida estudando grego antigo e recitando poesias. Morreu, por complicações do câncer, em 17 de janeiro de 1973 e foi enterrada de vestido branco, como era seu desejo.
Principais obras:
A Negra (1923), Abaporu (1928),   Sol Poente (1929), Operários (1933).                                
Tarsila do Amaral foi uma modernista: pintou o Brasil, desrespeitou normas clássicas da pintura tradicional e encheu suas telas de cores, muitas cores. Tarsila conseguiu traduzir em cores vibrantes todas as sombras de um país.
País este que, segundo a visão apurada e singular da pintora, também é caipira, interiorano, quase rústico. País que Tarsila, em viagem feita a Minas Gerais, descobriu em pessoas, casas, ruas e aridez. A artista não traz apenas a beleza exemplar brasileira, mas ao contrário, denota suas silhuetas e contornos mais obscuros e, talvez por isso, mais interessantes.
Um modelo clássico do que se fala é sua obra mais conhecida, a pintura Abaporu. Neste quadro, segundo a descrição da própria artista, “há uma figura solitária monstruosa, pés imensos, sentada sobre uma planície verde, o braço dobrado repousando num joelho, a mão sustentando o leve peso da minúscula cabeça. Em frente, um cactus explodindo em uma enorme flor.”
Essa representação é o homem, plantado na terra; é a figura de pés grandes, plantados no chão brasileiro, sugerindo a idéia da terra, do homem nativo, selvagem, antropófago. Como o próprio nome Abaporu indica em tupi-guarani, aba: homem, poru: que come.
Tarsila do Amaral foi a representante do movimento Pau-Brasil que, subdividido nas fases construtivo, exótico e metafísico/onírico, representa o cúmulo da brasilidade, traduzida não somente em seus temas humanos e nacionais, como também nas cores vivas até então rejeitadas por uma academia retrógrada e passadista.
Seus tons, de intensidade e força absurdas, são reminiscências de infância da pintora nascida em Capivari, interior de São Paulo. Desde então, Tarsila adota de forma quase que rebelde e contestadora, cada colorido excessivo para, assim, melhor representar um país-aquarela.
Engana-se, no entanto, quem acredita ser Tarsila do Amaral uma pintora estritamente rural. Não. É ela, isso sim, uma artista brasileira, modernista, bem-humorada, arraigada à nacionalidade brasileira. Pintou telas urbanas como São Paulo (1924) e Morro da favela (1924), retratou figuras humanas como o famoso quadro A Negra (1923) e A caipirinha (1923), registrou o interior brasileiro como em Cartão Postal (1929) e Sol poente (1929) e inaugurou a pintura social em Operários (1933).
Tarsila do Amaral, a modernista brasileira, a brasilidade moderna e colorida.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

William Shakespeare



William Shakespeare
Shakespeare é considerado o mais importantes dramaturgo e escritor de todos os tempos. Seus textos literários são verdadeiras obras de arte e permaneceram vivas até os dias de hoje, onde são retratadas freqüentemente pelo teatro, televisão, cinema e literatura.

Nasceu em 23 de abril de 1554, na pequena cidade inglesa de Stratford-Avon. Nesta região começa seus estudos e já demonstra grande interesse pela literatura e pela escrita. Com 18 anos de idade casou-se com Anne Hathaway e, com ela, teve três filhos. No ano de 1591 foi morar na cidade de Londres, em busca de oportunidades na área cultural. Começa escrever sua primeira peça, Comédia dos Erros, no ano de 1590 e termina quatro anos depois. Nesta época escreveu aproximadamente 150 sonetos.

Embora seus sonetos sejam até hoje considerados os mais lindos de todos os tempos, foi na dramaturgia que ganhou destaque. No ano de 1594, entrou para a Companhia de Teatro de Lord Chamberlain, que possuía um excelente teatro em Londres. Neste período, o contexto histórico favorecia o desenvolvimento cultural e artístico, pois a Inglaterra vivia os tempos de ouro sob o reinado da rainha Elisabeth I. O teatro deste período, conhecido como teatro elisabetano, foi de grande importância. Escreveu tragédias, dramas históricos e comédias que marcam até os dias de hoje o cenário teatral.

Os textos de Shakespeare fizeram e ainda fazem sucesso, pois tratam de temas próprios dos seres humanos, independente do tempo histórico. Amor, relacionamentos afetivos, sentimentos, questões sociais, temas políticos e outros assuntos, relacionados a condição humana, são constantes nas obras deste escritor.

Em 1610 retornou para Stratford, sua cidade natal, local onde escreveu sua última peça, A Tempestade, terminada somente em 1613. Em 23 de abril de 1616 faleceu o maior dramaturgo de todos os tempos.

Principais obras:

Comédias: O Mercador de Veneza, Sonho de uma noite de verão, A Comédia dos Erros, Os dois fidalgos de Verona, Muito barulho por coisa nenhuma, Noite de reis, Medida por medida, Conto do Inverno, Cimbelino, Megera Domada e A Tempestade..

Tragédias: Tito Andrônico, Romeu e Julieta, Julio César, Macbeth, Antônio e Cleópatra, Coriolano, Timon de Atenas, O Rei Lear, Otelo e Hamlet.

Dramas Históricos: Henrique IV, Ricardo III, Henrique V, Henrique VIII.

sábado, 20 de novembro de 2010

Cecília Meireles



Cecília Benevides de Carvalho Meireles[1] (Rio de Janeiro, 7 de novembro de 1901 — Rio de Janeiro, 9 de novembro de 1964) foi uma poetisa, pintora, professora e jornalista brasileira. É considerada umas das vozes líricas mais importantes das literaturas de língua portuguesa.
Órfã de pai e de mãe, Cecília foi criada por sua avó
Em 1919, aos dezoito anos de idade, Cecília Meireles publicou seu primeiro livro de poesias, Espectro, um conjunto de sonetos simbolistas. Embora vivesse sob a influência do Modernismo, apresentava ainda, em sua obra, heranças do Simbolismo e técnicas do Classicismo, Gongorismo, Romantismo, Parnasianismo, Realismo e Surrealismo, razão pela qual a sua poesia é considerada atemporal.
No ano de 1922, ela se casou com o artista plástico português Fernando Correia Dias, com quem teve três filhas. Seu marido, que sofria de depressão aguda, suicidou-se em 1935. Voltou a se casar, no ano de 1940, quando se uniu ao professor e engenheiro agrônomo Heitor Vinícius da Silveira Grilo, falecido em 1972. Dentre essas três, a mais conhecida é Maria Fernanda que tornou-se uma atriz de sucesso.
Teve ainda importante atuação como jornalista, com publicações diárias sobre problemas na educação, área à qual se manteve ligada, tendo fundado, em 1934, a primeira biblioteca infantil do Brasil. Observa-se ainda seu amplo reconhecimento na poesia infantil com textos como Leilão de Jardim, O Cavalinho Branco, Colar de Carolina, O mosquito escreve, Sonhos da menina, O menino azul e A pombinha da mata, entre outros. Com eles traz para a poesia infantil a musicalidade característica de sua poesia, explorando versos regulares, a combinação de diferentes metros, o verso livre, a aliteração, a assonância e a rima. Os poemas infantis não ficam restritos à leitura infantil, permitindo diferentes níveis de leitura.
Em 1923, publicou Nunca Mais… e Poema dos Poemas, e, em 1925, Baladas Para El-Rei. Após longo período, em 1939, publicou Viagem, livro com o qual ganhou o Prêmio de Poesia da Academia Brasileira de Letras.
Nos Açores, de onde eram oriundos os seus pais, o nome de Cecília Meireles foi dado à escola básica da freguesia de Fajã de Cima, concelho de Ponta Delgada.

 Obras da autora

Cecília Meireles em Lisboa. Desenho de seu primeiro marido, Fernando Correia Dias.
  • Espectros, 1919
  • Criança, meu amor, 1923
  • Nunca mais…, 1923
  • Poema dos Poemas, 1923
  • Baladas para El-Rei, 1925
  • Saudação à menina de Portugal, 1930
  • Batuque, samba e Macumba, 1933
  • O Espírito Vitorioso, 1935
  • A Festa das Letras, 1937
  • Viagem, 1939
  • Vaga Música, 1942
  • Poetas Novos de Portugal, 1944
  • Mar Absoluto, 1945
  • Rute e Alberto, 1945
  • Rui — Pequena História de uma Grande Vida, 1948
  • Retrato Natural, 1949
  • Problemas de Literatura Infantil, 1950
  • Amor em Leonoreta, 1952
  • Doze Noturnos de Holanda e o Aeronauta, 1952
  • Romanceiro da Inconfidência, 1953
  • Poemas Escritos na Índia, 1953
  • Batuque, 1953
  • Pequeno Oratório de Santa Clara, 1955
  • Pistoia, Cemitério Militar Brasileiro, 1955
  • Panorama Folclórico de Açores, 1955
  • Canções, 1956
  • Giroflê, Giroflá, 1956
  • Romance de Santa Cecília, 1957
  • A Bíblia na Literatura Brasileira, 1957
  • A Rosa, 1957
  • Obra Poética,1958
  • Metal Rosicler, 1960
  • Poemas de Israel, 1963
  • Antologia Poética, 1963
  • Solombra, 1963
  • Ou Isto ou Aquilo, 1964
  • Escolha o Seu Sonho, 1964
  • Crônica Trovada da Cidade de San Sebastian do Rio de Janeiro, 1965
  • O Menino Atrasado, 1966
  • Poésie (versão francesa), 1967
  • Antologia Poética, 1968
  • Poemas Italianos, 1968
  • Poesias (Ou isto ou aquilo& inéditos), 1969
  • Flor de Poemas, 1972
  • Poesias Completas, 1973
  • Elegias, 1974
  • Flores e Canções, 1979
  • Poesia Completa, 1994
  • Obra em Prosa - 6 Volumes - Rio de Janeiro, 1998
  • Canção da Tarde no Campo, 2001
  • Episódio Humano, 2007
  • Obra principal de Cecília Meireles: Olhinhos de Gato. Olhinhos de Gato é um livro que foi baseado na vida de Cecília, contando sua infância depois que perdeu sua mãe Matilde Benevides Meireles e como foi criada por sua avó D. Jacinta Garcia Benevides (Boquinha de Doce, no livro)

Outros textos

  • 1947 - Estreia "Auto do Menino Atrasado", direção de Olga Obry e Martim Gonçalves. música de Luís Cosme; marionetes, fantoches e sombras feitos pelos alunos do curso de teatro de bonecos.
  • 1956/1964 - Gravação de poemas por Margarida Lopes de Almeida, Jograis de São Paulo e pela autora (Rio de Janeiro - Brasil)
  • 1965 - Gravação de poemas pelo professor Cassiano Nunes (New York - USA).
  • 1972 - Lançamento do filme "Os inconfidentes", direção de Joaquim Pedro de Andrade, argumento baseado em trechos de "O Romanceiro da Inconfidência".
portuguesa, D. Jacinta Garcia Benevides. Aos nove anos, ela começou a escrever poesia. Frequentou a Escola Normal no Rio de Janeiro, entre os anos de 1913 e 1916. Como professora, estudou línguas, literatura, música, folclore e teoria educacional.

I Seminário Cultura, Poder e Educação de Surdos discutirá inclusão no Ensino Superior e no mercado de Trabalho

Quando estamos em processo de aprendizado de algum conteúdo, costumamos usar a nossa visão e audição para apreender aquelas informações que nos estão sendo transmitidas. Pensando um pouco, como seria aprender num mundo de tantas imagens e sons, sem poder ouvir?

Inclusão no ensino superior e no mercado de trabalho, são os temas que serão discutidos durante o I Seminário Cultura, Poder e Educação de Surdos, que está sendo promovido pela Faculdade de Natal – FAL, o Grupo de Estudos, Pesquisa e Trabalho sobre surdez e tecnologia GTEP – SURDOFAL, as Livrarias Paulinas e a Associação de Surdos de Natal – ASNAT.

O evento, que contará com palestras e oficinas, acontecerá nos próximos dias 28 e 29 de novembro, no auditório da FAL Candelária. A Profa. Dra. Em Educação, Nídia Regina realizará abertura do evento no dia 28, com a palestra Cultura e Identidade Surda. Professora da Universidade Federal do Amazonas, ela tem ampla experiência na área de Educação de Surdos.

A manhã do dia 29 será dedicada à realização de oficinas de libras, minicursos de temas como a cultura e identidade de surdos, escrita da língua de sinais, e desenvolvimento de competências para o trabalho docente com surdos. No período da tarde os participantes assistirão a palestra Sobre Poder e Educação de Surdos.

As inscrições estão abertas e podem ser realizadas na ASNAT, localizada na Av. Junqueira Aires, 536 – Cidade Alta. Mais informações no 3615-8000 ou no 3201-8024.

Confira a programação completa do evento:

28/11
17 às 18h30 – Credenciamento
19h – Abertura – ASNAT / SURDOFAL / Paulinas / FINEIS / SEED-SUESP / SME / SUVAG / CAS / LETRAS/LIBRAS – CEFET-RN

19h30 – Palestra: CULTURA E IDENTIDADE SURDA.
Profa. Dra. NÍDIA REGINA LIMEIRA DE SÁ

20h45 – Sessão de Autógrafos do Livro: Cultura, poder e educação de surdos - Ed. Paulinas

29/11
08h às 12 – OFICINAS / MESA REDONDA / MINICURSO (A escolher no ato do CREDENCIAMENTO)
Opções:

Sala 1

Oficina de LIBRAS

Pré-requisito: Ouvintes e principiantes na LIBRAS.

Renata Nogueira Machado - Acadêmica do Letras/LIBRAS – UFSC/Cefet/RN

Simone Patrícia Soares de Souza - Acadêmica do Letras/LIBRAS – UFSC/UFC


Sala 2

Oficina de LIBRAS

Pré-requisito: Ouvintes e principiantes na LIBRAS.

Hegon Henrique Cardoso Favacho - Acadêmica Do Letras/LIBRAS – UFSC/Cefet/RN

José Elton Araújo Gomes – Acadêmico De Banco De Dados – FAL - Faculdade De Natal

Louize Ludymila Oliveira Rodrigues – Acadêmica De Banco De Dados – FAL - Faculdade De Natal

Régia De Araújo Carvalho - Acadêmica Do Letras/LIBRAS – UFSC/Cefet/RN


Sala 3

Minicurso: Cultura e Identidade do Surdo na Visão do Ouvinte.

Pré-requisito: Ouvintes e principiantes na LIBRAS.

Carla Fabrini – Acadêmica do Letras/LIBRAS – UFSC/Cefet/RN

Fernanda Barboza – Pedagoga. Pós-Graduanda em Educação Especial.


Sala 4

Escrita da Língua de Sinais ( SW – SignWriting )

Pré-requisito: Acadêmicos de Letras/LIBRAS e conhecedores profundos de LIBRAS.

Rafaela de Medeiros Alves - Acadêmica do Letras/LIBRAS – UFSC/UFC

Rundesth Saboia Nobre – Pedagogo. Coordenador do Centro de Estudo em Libras e Educação de Surdos/FENEIS. Acadêmica do Letras/LIBRAS – UFSC/UFC


Sala 5

Minicurso Desenvolvendo Competências e Habilidades para o Trabalho Docente com Surdos

Pré-requisito: Restrita a funcionários/membros ou representantes da FAL / SUESP / SUVAG / CAS / ASNAT / FENEIS / CORDE / ADEFERN / ADERN / Associação de Surdos de Parnamirim e outros convidados

Nídia Regina Limeira de Sá– Dra. em Educação – Profa. da FE/UFAM

15h - 16h30 – Palestra: PODER E EDUCAÇÃO DE SURDOS.
Profa. Dra. NÍDIA REGINA LIMEIRA DE SÁ

16h30 – Debate

17h30 – Encerramento e Entrega dos Certificados.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

VI Simpósio Internacional de Estudos dos Gêneros Textuais (VI SIGET), a ser realizado na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).


Nos dias 15 a 19 de agosto de 2011, acontecerá o VI Simpósio Internacional de Estudos dos Gêneros Textuais (VI SIGET), a ser realizado na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). E as inscrições para os Simpósios Temáticos já estão abertas e vão até o dia 31 de outubro desse ano!
“Internacionalizado em 2005, quando da sua realização em Santa Maria – RS, o SIGET é, atualmente, um evento de ampla abrangência e relevância. Desde a sua 1ª edição, em 2003 – na Universidade Estadual de Londrina – Paraná, tem como objetivos principais: 1) congregar pesquisadores brasileiros e estrangeiros envolvidos em estudos sobre gêneros textuais; 2) discutir questões teóricas e aplicadas relacionadas à pesquisa em gêneros textuais; 3) divulgar estudos teóricos e aplicados que possam oferecer diferentes enfoques e abordagens, contribuindo para releituras desse objeto de pesquisa; e 4) oportunizar a discussão de questões relevantes para a construção de uma agenda política e pedagógica destinada a políticas governamentais”.
A programação do evento, a ser divulgada no site, inclui: 1) Conferências, 2) mesas-redondas, 3) painéis 4) simpósios temáticos, organizados e coordenados por especialistas doutores de duas instituições diferentes, com até 15 (quinze) apresentações em cada Simpósio; 5) sessões de comunicação individual; 6) sessões de pôsteres para alunos de graduação; 7) minicursos; 8) lançamento de livros e 9) atividades culturais.
O tema central da edição de 2011 é “Gênero textual/discursivo e Letramento” e há mais de dezessete eixos temáticos a partir do qual o tema central poderá ser abordado.
Na primeira circular do evento, pesquisadores da temática “Gêneros textuais” das áreas da Linguística, Linguística Aplicada e Educação são convidados a propor os simpósios temáticos do evento, cujo prazo máximo é dia 31 de outubro de 2010.
Para maiores informações, acesse o site: http://www.cchla.ufrn.br/visiget/
 

Documento de Subsídio da Área de Educação:

Ministério de Ciência e Tecnologia
IV Conferência Nacional de Ciência Tecnologia e Inovação
Brasília, 27 e 28 de maio de 2010

Uma Educação Básica (EB) de qualidade para todos é condição para o
desenvolvimento sustentável, como indica o Documento Referência da 4ª
CNCTI, pois o país dificilmente avançará do ponto de vista do crescimento
econômico, científico e tecnológico sem uma EB que contribua para a
conservação ambiental, melhoria da qualidade de vida e para a redução das
desigualdades sociais. A universalização da EB de qualidade para todos
constitui-se, assim, fator econômico estratégico para a consolidação de um
projeto de desenvolvimento econômico e social, que contribua para a melhoria
da qualidade de vida dos cidadãos e para melhor distribuição de renda e
igualdade social. Nessa direção, considerando o contexto de extrema
desigualdade econômica e social a que assistimos no Brasil, torna-se
imprescindível a ampliação de recursos públicos para a educação pública,
gratuita e de qualidade para todos visando contribuir na resolução dos
diferentes problemas que afetam a educação brasileira.
As ciências e a tecnologia, como dimensões constitutivas de diferentes formas
de organização social produtiva, estão implicadas tanto no aparecimento de
problemas quanto na proposição de soluções. Nesta perspectiva a educação
científica e tecnológica adquire um papel central no que diz respeito não só à
compreensão do mundo físico e social, mas também às necessidades de
constante reflexão crítica e ação propositiva de grupos de indivíduos.
Além disso, nas práticas científicas e tecnológicas mais complexas,
progressivamente presentes na sociedade, as ciências e a matemática têm
desempenhado um papel indispensável como fonte de modelos, que são
ferramentas eficazes para a compreensão dos fenômenos da natureza e do
mundo humano. Noutras palavras, o saber científico e matemático tem sido
componente indispensável no desenvolvimento científico e tecnológico da
sociedade.
A importância do ensino da linguagem, das ciências naturais e humanas e da
matemática se justifica em função das crescentes demandas postas pela
presença da ciência e da tecnologia em contextos da vida cotidiana, da
participação dos cidadãos em situações de tomada de decisão informada e do
entendimento da ciência e da tecnologia como elementos constitutivos de
diferentes manifestações culturais contemporâneas.
1) Breve olhar sobre a educação básica brasileira
Todos concordam que a formação escolar da maioria dos brasileiros está longe
de ter um patamar desejado e os resultados de vários sistemas nacionais e
internacionais de avaliação apenas atestam o que é cotidianamente observado
2
por todos. É, também, uma unanimidade reconhecer que o quadro de
dificuldades educacionais se estende a todas as dimensões da formação
humana.
Vários fatores continuam a afetar negativamente a qualidade da Educação
Básica. Um conjunto destes fatores está relacionado ao próprio profissional que
leciona, desde aquele que atua nos anos iniciais, até os professores do ensino
médio. A grande maioria dos professores da educação básica é mal
remunerada, trabalha em condições muito desfavoráveis; em geral, teve uma
formação inicial insatisfatória, tanto nos conteúdos da disciplina que leciona
como no campo didático-pedagógico, e tem poucas oportunidades de continuar
sua formação no decorrer de sua vida profissional.
Outro conjunto de fatores está vinculado à escola, que é o lugar privilegiado
para o desenvolvimento da educação das crianças, dos jovens e dos adultos.
Sabe-se que, em nosso país, é grande o número de escolas que são
desvinculadas das suas comunidades e, até mesmo, vivem em conflito com as
mesmas; que possuem infraestruturas físicas precárias; que apresentam
problemas na gestão e na formulação e implementação dos projetos políticopedagógicos.
Além disso, a duração da jornada escolar das crianças e dos
jovens é muito curta, contrariamente às inúmeras recomendações dos estudos
educacionais.
No âmbito da sala de aula, ainda prevalece o ensino que dá mais ênfase à
nomenclatura e aos conhecimentos técnicos do que às idéias. Além disso, o
uso de diferentes estratégias pedagógicas, como experimentos e trabalhos em
grupo, é prejudicado pela superlotação das salas de aulas. Há, ainda, uma
grande fragmentação dos conteúdos, que são apresentados, com frequência,
em blocos desconexos, o que leva os alunos a estudá-los dessa forma
desarticulada e, quase sempre, com o único objetivo de “obter uma nota na
prova”.
A natureza dos processos de ensino e aprendizagem envolve, portanto,
considerações para além dos tradicionais argumentos, abordagens e ações
voltadas à promoção de atitudes favoráveis à ciência e à tecnologia, ao
desenvolvimento de vocações científicas ou à instrumentalização dos
indivíduos para uma atuação produtiva na sociedade de base tecnológica.
É necessária, também, a criação de condições efetivas para o desenvolvimento
de programas curriculares que traduzam conhecimento gerado pela pesquisa
em ensino de ciências, tais como, as relações entre ciência, tecnologia e
sociedade, o ensino por investigação e experimentação, o papel da linguagem
e da história e filosofia da ciência para o ensino e aprendizagem.
Deve-se, no entanto, evitar dicotomias que isolam, de um lado, uma educação
geral, voltada à formação para a cidadania, e, de outro, uma educação
propedêutica voltada à formação de futuros cientistas. Aqueles que não
seguirão carreiras científicas devem se apropriar de conhecimentos científicos
e tecnológicos para o exercício de uma cidadania responsável. Da mesma
forma, futuros cientistas necessitam compreender seu papel político na
elaboração de críticas e de propostas que contribuam para a transformação
social.
Neste contexto, é impossível analisar qualquer conjuntura ou propor qualquer
solução sem considerar a complexidade das inter-relações entre educação e
3
sociedade. Conforme reiteradamente afirmado por pesquisadores e ativistas
sociais os mais diversos, qualquer política educacional para ser efetiva,
precisar estar conjugada a outras políticas sociais de combate á pobreza, de
maior distribuição de renda e de melhoria das condições de vida das famílias
que, hoje, mantêm seus filhos e filhas na escola pública.
Do mesmo modo, no que diz respeito aos aspectos inerentes às políticas
educacionais é preciso que avancemos na superação de dificuldades
enfrentadas há anos pelos profissionais da educação, tais como aquelas
relacionados aos currículos, à formação de professores, à formação para o
trabalho, à valorização da profissão docente, à diversidade cultural e às
tecnologias de informação e comunicação.
É preciso considerar que o quadro de precariedades esboçado acima exige um
esforço coletivo a ser compartilhado por todos os segmentos da sociedade,
mas requer, acima de tudo, políticas públicas de Estado, duradouras, a serem
cumpridas pelos governos federal, estaduais e municipais. Políticas que
elevem o investimento em Educação no país, procurando atingir percentuais do
PIB equivalentes aos praticados em países desenvolvidos; que valorizem os
educadores, do ponto de vista salarial, das condições de trabalho e de carreira;
que desenvolvam formação inicial e continuada de professores para superar o
déficit quantitativo desses profissionais em numerosas escolas do país e, mais
importante, garantam a qualidade no exercício da docência em todas elas. É
urgente que a alfabetização de nossas crianças nos primeiros anos de
escolarização seja garantida e é necessário ampliar a jornada escolar dos
estudantes para atingir a escola de tempo integral. É inadiável que as
condições materiais e a gestão eficiente sejam asseguradas às nossas
escolas.
E mais, o impacto das novas tecnologias de informação e comunicação em
todas as práticas sociais de hoje torna necessário que se ampliem os
ambientes de formação nas áreas das linguagens, das ciências naturais e
humanas e da matemática, extrapolando-se os limites da sala de aula usual,
para incorporar os inúmeros meios de educação à distância bem como, para
tornar efetivas as interações com os vários espaços de difusão científica.
Dada a complexidade do fenômeno escolar, que envolve aspectos amplos e
multidimensionais, as mudanças educacionais não se concretizam sem a
contribuição da pesquisa científica de amplo espectro. De fato, a evolução do
saber humano, em especial no século passado, mostrou que a compreensão
dos fenômenos do ensino e da aprendizagem em todas as áreas não é
acessível sem o aporte de saberes aprofundados em muitos campos: Filosofia,
Lingüística, Psicologia, Sociologia, História, Pedagogia, entre outros.
Assim, uma política educacional que vise à elevação da qualidade da educação
básica aos patamares necessários e desejáveis e que dê suporte a políticas
nacionais de desenvolvimento científico e tecnológico, precisa estar, também,
articulada a uma política nacional de ciência e tecnologia para a área de
educação, política esta que propomos e passamos a detalhar a seguir.
2)
no Brasil
Por uma Política de Ciência e Tecnologia para a área da educação
4
Se queremos superar todos os desafios postos acima é preciso, no âmbito das
políticas de ciência e tecnologia, priorizar a produção de conhecimentos e a
formação de recursos humanos na área de educação. E é preciso que tal
política envolva o fomento à pesquisa e formação de pesquisadores, mas
também, a formação inicial e continuada de professores.
Um elemento básico da política de ciência e tecnologia que aqui propomos é
que a mesma deve ser concebida e operacionalizada por meio de uma maior
articulação entre o
ciência e tecnologia
políticas de formação de professores e pesquisadores e de fomento à pesquisa
que hoje existem isoladamente no Ministério da Educação-MEC e no Ministério
da Ciência e da Tecnologia-MCT, em âmbito federal, e nas Secretarias de
Educação e nas Secretarias de Ciência e Tecnologia, em âmbito estadual e
municipal. Ela também potencializará a ação conjugada já existente dos
pesquisadores da Pós Graduação em Educação com os professores da escola
básica brasileira.
Neste sentido, defendemos a
nacional de ciência e tecnologia para a área de educação
contemple uma ação conjugada e recursos financeiros do MCT, do MEC e das
Secretarias de Ciência Tecnologia ou de suas congêneres nos estados e
municípios. Tal política teria como objetivos principais:
A. Superar a fragmentação e a descontinuidades das ações de fomento à
pesquisa em educação existentes nos distintos ministérios, nas
secretarias estaduais e nas FAPs;
B. Expandir a ação dos programas de pós-graduação em Educação e em
Ensino de Ciências e Matemática, em especial, no campo da formação
de professores;
C. Aumentar o investimento nas pesquisas científicas direcionadas ao
fenômeno da aprendizagem escolar e não escolar, fomentando a
formação de grupos de estudo e pesquisas envolvendo professores das
escolas públicas, em especial de regiões economicamente menos
favorecidas;
D. Apoiar o desenvolvimento de pesquisas realizadas nas escolas, tendo o
professor e os demais agentes da comunidade escolar como
colaboradores, participantes e produtores do conhecimento, em parceria
com professores e estudantes de universidades e centros de pesquisa;
E. Criar linhas de investimentos que favoreçam a divulgação de estudos e
experiências voltados à sala de aula, com a produção de material digital
e/ou impresso a ser distribuído a todas as escolas brasileiras e aos
centros de formação de professores;
F. Valorizar as especializações em nível de pós-graduação lato sensu
regulamentadas e avaliadas pela CAPES;
G. Criar melhores condições e ampliar o número de bolsas para que os
professores da escola básica pública realizem cursos de pós graduação
stricto sensu;
H. Ampliar as bolsas de produtividade de pesquisa da área de educação,
tanto para recém-doutores quanto para doutores seniores;
sistema nacional de educação e o sistema nacional de. Essa articulação favorecerá a integração de ações e deelaboração e implementação de uma políticaque estabeleça e
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I. Fortalecer, ampliar e aperfeiçoar o Projeto Institucional de Bolsa de
Iniciação à Docência (PIBID), de modo a promover ações de pesquisa e
formação de professores, integradas entre as universidades públicas e
as escolas públicas de educação básica;
J. Ampliar o número de bolsas de Iniciação Científica, particularmente no
Programa de Iniciação Científica Junior, ampliando seu foco, que
atualmente é para o ensino médio e profissional, para o ensino
fundamental;
K. Incentivar a pesquisa e a formação de professores relacionadas ao tema
das diversidades sociais, de gênero, de raça/etnia, sexuais, das
condições especiais, das altas habilidades etc.;
L. Fomentar a realização de eventos das diversas áreas da educação nas
redes públicas de ensino;
M. Produzir e utilizar novas tecnologias na área de educação, em todos os
níveis, de modo que as mesmas se constituam em ferramentas de
acesso a conhecimentos de ponta e de inclusão social;
N. Incentivar projetos de catalogação, conservação e disponibilização do
patrimônio histórico escolar brasileiro e sua divulgação por meio de
exposições sobre variados materiais escolares (livros, cadernos, móveis,
utensílios/ objetos escolares), com apoio para publicações ilustradas
(como, por exemplo, catálogos analíticos das exposições);
O. Estimular a divulgação de conhecimento científico e das boas
experiências em educação por meio de exposições e dos diversos meios
de comunicação e informação existentes (revistas, jornais, rádios,
televisão, internet);
P. Fomentar tanto as investigações de levantamento das necessidades de
formação e produção do conhecimento demandadas pelo sistema
nacional de educação, quanto de avaliação do impacto das pesquisas
científicas na qualidade da educação básica e a respeito da
implementação das recomendações advindas dos planos e políticas
educacionais.
Finalmente, considerando a importância estratégica da educação básica para o
desenvolvimento científico e social sustentável e a relevância da produção de
conhecimentos e da formação de recursos humanos de alto nível para o
enfrentamento e superação dos problemas detectados, é de grande
necessidade que o Plano Nacional de Ciência e Tecnologia a ser elaborado
contemple, de forma explícita e prioritária, a necessidade de criação de um
Fundo Nacional de Financiamento à Pesquisa e à Formação de Recursos
Humanos para a Educação
financeiros alocados para estas ações dentro das políticas estratégicas do
MCT, do MEC, das Secretarias Estaduais e Municipais de Educação e das
Secretarias Estaduais e Municipais de Ciência e Tecnologia.
, bem como preveja o aumento dos recursos
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Assinam este documento:
Associação Brasileira de Ensino de Biologia-SBENBio
Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências-ABRAPEC
Associação Nacional de Pós Graduação e Pesquisa em Educação – ANPEd
Associação Nacional de Política e Administração da Educação-ANPAE
Sociedade Brasileira de História da Educação-SBHE
Sociedade Brasileira da Educação Matemática-SBEM
Fórum Nacional de Diretores de Faculdades/Centros/Departamentos de
Educação ou Equivalentes das Universidades Públicas Brasileiras-FORUNDIR
GT Educação da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência - SBPC
Comitê de Assessoramento da Educação do CNPq
Coordenação da Área de Educação da CAPES
Coordenação da Área de Ensino de Ciências e Matemática da CAPES

VI CONGRESSO BRASILEIRO


3º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação - Home

3º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação - Home

O II SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE EXCLUSÃO, INCLUSÃO E DIVERSIDADE NA EDUCAÇÃO

É um evento que trás uma história de sucesso, quando em 2009 reuniu mais de 1.200 pessoas, entre estudantes graduandos e pós-graduandos, grupos sociais, servidores técnicos, professores/as das redes municipais, estaduais e universitárias do Brasil e do mundo, entre outras instituições do meio acadêmico e da sociedade civil.
Dessa vez, acontecerá entre 22 a 25 de março de 2011, e mais uma vez trará à capital paraibana, os principais nomes da área para debater a questão da inclusão social, como premissa para que possamos construir um país mais humano, democrático e solidário. Sem dúvida alguma, as experiências e pesquisas do Brasil e de outras partes do mundo contribuirão para que possamos vislumbrar alternativas de superação da condição de exclusão em que vive boa parte da população mundial.

CATEGORIASPAGAMENTO
Estudante de GraduaçãoR$ 60,00
Estudante Pós-Graduação e Professores da Rede Pública Municipal e EstadualR$ 100,00
Pesquisadores, professores de Instituições de nível superior e público em geralR$ 150,00


CONFERÊNCIACONFERENCISTA
Por uma Educação para toda a vidaProf. Dr. Marc De Mayer (Bélgica)
Diversidade e diferenças: do que estamos falando?Prof. Dr. Paulo Coelho (Brasil - UNB)
A Questão Cigana e as Políticas PúblicasProf. Dr. José Marin (Suíça)
Pessoas com Deficiência: entre a solidariedade e a democraciaProfa. Dra. Rosita Edler Carvalho
Inclusão Social e Novas TecnologiasProf. Dr. Jorge Vaz (Portugal – CIGID)
Surdocegueira e Inclusão no BrasilProf. Dr. Alex Garcia
Inclusão Social e Direitos HumanosProf. Dr. Leopoldo Briones (Chile – UDELMAR)
Construindo uma Educação de Qualidade e para TodosProf. Dr. Antonio Teodoro (Portugal – ULHT)
Prof. Dr. Mario Morales (Chile- USACH)
Deficiência e Trabalho: como vencer o preconceito?Prof. Dr. Alex Garcia
http://www.exclusao.org/seminario2011/conteudo.php?pg=evento

Contação de história sobre a preservação do planeta

Todo sábado acontece no Planetário da Gávea a atividade de contação de histórias onde a preservação do planeta é tema central. São 40 espectadores por apresentação.
Entrada franca.
Horários: 15h30min e 17h (as senhas são distribuídas uma hora antes)
Endereço: Planetário da Cidade do Rio de Janeiro - Rua Vice-Governador Rubens Berardo, 100 - Gávea, Rio de Janeiro-RJ
Tel.: (21) 2274-0046

A presença do invisível no Museu do Índio

A exposição A presença do invisível na vida cotidiana e ritual entre os povos indígenas do Oiapoque apresenta facetas da vida cotidiana e o ritual dos povos indígenas que habitam diferentes terras na região fronteiriça do Brasil conhecida como Oiapoque. É imprescindível para quem quer conhecer mais a cultura de um dos povos formadores do Brasil.
Horário: de terça a sexta-feira, das 9 às 17h; sábados, domingos e feriados, das 13 às 17h
Entrada: R$ 3,00.
Endereço: Museu do Índio - Rua das Palmeiras, 55 – Botafogo, Rio de Janeiro-RJ
Mais informações pelos telefones (21) 3214-8702 e 3214-8705

Passeios guiados pelo Centro do Rio de Janeiro

O professor João Baptista Ferreira de Mello, da Uerj, organiza os Roteiros GeoRio, com caminhadas que descortinam aspectos históricos e geográficos da cidade. Os passeios são feitos, quase semanalmente, aos domingos, recheados de histórias contadas de maneira informal, como uma conversa numa mesa de bar. Aliás, parece que os personagens citados logo logo vão dar o ar de sua graça. Quando voltar ao centro da cidade certamente o caminhante verá a cidade de outra forma.
Entrada franca, mediante inscrição.
Inscrições pelo telefone (21) 8871-7238 ou pelo e-mail roteirosgeorio@uol.com.br.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

I Mostra de Literatura Surda

Ver e ouvir histórias não é privilégio apenas de quem ouve. A literatura é tão prazeroza que desperta o interesse das pessoas surdas e ouvintes em todas as idades. Pensando nisso, o curso de Letras-Libras dos polos IFRN e UFC da UFSC realizam, no próximo sábado, 13, a I Mostra de Literatura Surda. O evento acontece no miniauditório do Campus Natal-Central, das 8h às 12h, e das 14h às 17h.
Um dos objetivos do evento é mostrar à comunidade em geral a importância da Literatura Surda como arte visual e cultural da Comunidade Surda em língua de sinais, como a Libras. O projeto nasceu a partir da ideia dos próprios estudantes do curso, nas aulas das disciplinas de Metodologia e Estudos da Educação de Literatura Surda.
As principais peças temáticas da Literatura Surda que estarão na Mostra são: O Leão e o Ratinho Surdo, A Cigarra e as Formigas Surdas, Turma da Monica, A Girafa e o Macaco Surdo, O Corvo e a Raposa, O Casamento da Baratinha Surda, A Formiguinha Surda e a Pomba, entre outras.
Mais informações podem ser obtidas com a Comissão Organizadora:
  • Simone de Souza - sptricia70@hotmail.com
  • Jose Arnor Junior - arnorjr_brasil@hotmail.com
  • Adriana Torres - adrianatorres_31@hotmail.com
  • Alexandre Gollo - gollocaarrs@hotmail.com
Denilza Lima - denylzaperes@hotmail.com

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Gregório de Matos



Poeta barroco brasileiro, nasceu em Salvador/BA, em 20/12/1623 e morreu em Recife/PE em 1696. Foi contemporâneo do Pe. Antônio Vieira. Amado e odiado, é conhecido por muitos como "Boca do Inferno", em função de suas poesias satíricas, muitas vezes trabalhando o chulo em violentos ataques pessoais. Influenciado pela estética, estilo e sintaxe de Gôngora e Quevedo, é considerado o verdadeiro iniciador da literatura brasileira.
De família abastada (seu pai era proprietário de engenhos), pôde estudar com os jesuítas em Salvador. Em 1650, com 14 anos, abala para Portugal, formando-se em Direito pela Universidade de Coimbra em 1661. É nomeado juiz-de-fora em Alcácer do Sal (Alentejo) em 1663. Em 1672 torna-se procurador de Salvador junto à administração lisboeta.
Volta ao Brasil pouco depois de 1678. Quarentão e viúvo, tenta acomodar-se novamente na sociedade brasileira, tarefa impossível. Apesar de investido em funções religiosas, não perdoa o clero nem o governador-geral (apelidado "Braço de Prata" por causa de sua prótese) com seu sarcasmo. Mulherengo, boêmio, irreverente, iconoclasta e possuidor de um legendário entusiasmo pelas mulatas, pôs muita autoridade civil e religiosa em má situação, ridicularizando-as de forma impiedosa.
Provocando a ira de um parente próximo do governador-geral do Brasil, foi embarcado à força para Angola (1694), pois corria risco de vida. Na África, curte a dor do desterro, espanta-se diante dos animais ferozes, intriga-se com a natureza, dá vazão ao seu racismo e se arrisca à perda da identidade. Sua chegada à Luanda coincide com uma crise econômica e com uma revolta da soldadesca portuguesa local. Gregório interferiu, pacificou o motim, acalmou (ou traiu?) os revoltosos e, como prêmio, voltou para o Brasil, para o Recife, onde terminaria seus dias.
Sua obra poética apresenta duas vertentes: uma satírica (pela qual é mais conhecido) que, não raro, apresenta aspectos eróticos e pornográficos; outra lírica, de fundo religioso e moral.
Ao contrário de Vieira, Gregório não se envolveu com questões magnas, afetas à condução da política em curso: não lhe interessavam os índios, mas as mulatas; não o aborreciam os holandeses, mas os portugueses; não cultivou a política, mas a boêmia; não "fixou a sintaxe vernácula", mas engordou o léxico; não transitou pelas cortes européias, mas vagabundeou pelo Recôncavo.
É uma espécie de poeta maldito, sempre ágil na provocação, mas nem por isso indiferente à paixão humana ou religiosa, à natureza, à reflexão e, dado importante, às virtualidades poéticas duma língua européia recém-transplantada para os trópicos. Ridicularizando políticos e religiosos, zombando da empáfia dos mulatos, assediando freiras e mulatas, ou manejando um vocabulário acessível e popular, o poeta baiano abrasileirou o barroco importado: seus versos são um melting pot poético, espelho fiel de um país que se formava.
Finalmente, o que muitos não devem saber é que Gregório também é considerado antecedente do nosso cancioneiro, pois fazia "versos à lira", apoiando-se em violas de arame para compor solfas e lundus. O lundu, criado nas ruas, tinha ritmo agitado e sincopado, e melodia simples com resquícios modais, sendo basicamente negro. Do lundu vieram o chorinho, o samba, o baião, as marchinhas e os gêneros de caráter ritmado e irreverente.
Fonte: www.secrel.com.br

Flor Bela Espanca


Mesmo antes de seu nascimento, a vida de Florbela Espanca já estava marcada pelo inesperado, pelo dramático, pelo incomum.

Seu pai, João Maria Espanca era casado com Maria Toscano. Como a mesma não pôde dar filhos ao marido, João Maria se valeu de uma antiga regra medieval, que diz que quando de um casamento não houver filhos, o marido tem o direito de ter os mesmos com outra mulher de sua escolha. Assim, no dia 8 de dezembro de 1894 nasce Flor Bela Lobo, filha de Antónia da Conceição Lobo. João Maria ainda teve mais um filho com Antónia, Apeles. Mais tarde, Antónia abandona João Maria e os filhos passam a conviver com o pai e sua esposa, que os adotam.
Florbela entra para o curso primário em 1899, passando a assinar Flor d’Alma da Conceição Espanca. O pai de Florbela foi em 1900 um dos introdutores do cinematógrafo em Portugal. A mesma paixão pela fotografia o levará a abrir um estúdio em Évora, despertando na filha a mesma paixão e tomando-a como modelo favorita, razão pela qual a iconografia de Florbela, principalmente feita pelo pai, é bastante extensa.
Em 1903, aos sete anos, faz seu primeiro poema, A Vida e a Morte. Desde o início é muito clara sua precocidade e preferência a temas mais escusos e melancólicos.
Em 1908 Antônia Conceição, mãe de Florbela, falece. Florbela então ingressa no Liceu de Évora, onde permanece até 1912, fazendo com que a família se desloque para essa cidade. Foi uma das primeiras mulheres a ingressar no curso secundário, fato que não era visto com bons olhos pela sociedade e pelos professores do Liceu. No ano seguinte casa-se no dia de seus 19 anos com Alberto Moutinho, colega de estudos.
O casal mora em Redondo até 1915, quando regressa à Évora devido a dificuldades financeiras. Eles passam a morar na casa de João Maria Espanca. Sob o olhar complacente de Florbela ele convive abertamente com uma empregada, divorciando-se da esposa em 1921 para casar-se com Henriqueta de Almeida, a então empregada.
Voltando a Redondo em 1916, Florbela reúne uma seleção de sua produção poética de 1915 e inaugura o projeto Trocando Olhares, coletânea de 88 poemas e três contos. O caderno que deu origem ao projeto encontra-se na Biblioteca Nacional de Lisboa, contendo uma profusão de poemas, rabiscos e anotações que seriam mais tarde ponto de partida para duas antologias, onde os poemas já devidamente esclarecidos e emendados comporão o Livro de Mágoas e o Livro de Soror Saudade.
Regressando a Évora em 1917 a poetisa completa o 11º ano do Curso Complementar de Letras, e logo após ingressa na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Após um aborto involuntário, se muda para Quelfes, onde apresenta os primeiros sinais sérios de neurose. Seu casamento se desfaz pouco depois.
Em junho de 1919 sai o Livro de Mágoas, que apesar da poetisa não ser tão famosa faz bastante sucesso, esgotando-se rapidamente. No mesmo ano passa a viver com Antônio Guimarães, casando-se com ele em 1921. Logo depois Florbela passa a trabalhar em um novo projeto que a princípio se chamaria Livro do Nosso Amor ou Claustro de Quimeras. Por fim, torna-se o Livro de Soror Saudade, publicado em janeiro de 1923.
Após mais um aborto separa-se pela segunda vez, o que faz com que sua família deixe de falar com ela. Essa situação a abalou muito. O ex-marido abriu mais tarde em Lisboa uma agência, “Recortes”, que enviava para os respectivos autores qualquer nota ou artigo sobre ele. O espólio pessoal de Antônio Guimarães reúne o mais abundante material que foi publicado sobre Florbela, desde 1945 até 1981, ano do falecimento do ex-marido. Ao todo são 133 recortes.
Em 1925 Florbela casa-se com Mário Lage no civil e no religioso e passa a morar com ele, inicialmente em Esmoriz e depois na casa dos pais de Lage em Matosinhos, no Porto.
Passa a colaborar no D. Nuno em Vila Viçosa, no ano de 1927, com os poemas que comporão o Charneca em Flor. Em carta ao diretor do D. Nuno fala da conclusão de Charneca em Flor, e fala também da preparação de um livro de contos, provavelmente O Dominó Preto.
No mesmo ano Apeles, irmão de Florbela, falece em um trágico acidente, fato esse que abalou demais a poetisa. Ela aferra-se à produção de As Máscaras do Destino, dedicando ao irmão. Mas então Florbela nunca mais será a mesma, sua doença se agrava bastante após o ocorrido.
Começa a escrever seu Diário de Último Ano em 1930. Passa a colaborar nas revistas Portugal Feminino e Civilização, trava também conhecimento com Guido Batelli, que se oferece para publicar Charneca em Flor. Florbela então revê em Matosinhos as provas do livro, depois de tentar o suicídio, período em que a neurose se agrava e é diagnosticado um edema pulmonar.
Em dois de dezembro de 1930, Florbela encerra seu Diário do Último Ano com a seguinte frase: “… e não haver gestos novos nem palavras novas.” Às duas horas do dia 8 de dezembro – no dia do seu aniversário Florbela D’Alma da Conceição Espanca suicida-se em Matosinhos, ingerindo dois frascos de Veronal. Algumas décadas depois seus restos mortais são transportados para Vila Viçosa, “… a terra alentejana a que entranhadamente quero”.
FONTES:
http://www.instituto-camoes.pt/cvc/projtelecolab/tintalusa/
numerodois/tl3.html
http://purl.pt/272/2/index.html
http://www.torre.xrs.net/
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